Está tarde,
Um frio seco começa a invadir o corpo
Já não é tempo de apreciar a carne
E o erotismo dos contornos femininos
Num lugarejo, a escuridão
O espectro ranzinza e esmagador
Revela a face de algo desfeito
É a mulher protegida do seu próprio desejo
Reina a decadência elegante
Esconde em seu abrigo o pecado desperto
O mistério atiça a mente
E o porvir das horas quentes
O vislumbre que rasga, que corta
Reflete na mulher uma calma suave
Seu semblante vazio e emudecido
Enfadonha turbulência de sofrer
A mulher senta-se calada
Seus olhos fatídicos revelam a embriaguez
Diante de si, um copo de conhaque
Um cigarro e a solidão.
Um frio seco começa a invadir o corpo
Já não é tempo de apreciar a carne
E o erotismo dos contornos femininos
Num lugarejo, a escuridão
O espectro ranzinza e esmagador
Revela a face de algo desfeito
É a mulher protegida do seu próprio desejo
Reina a decadência elegante
Esconde em seu abrigo o pecado desperto
O mistério atiça a mente
E o porvir das horas quentes
O vislumbre que rasga, que corta
Reflete na mulher uma calma suave
Seu semblante vazio e emudecido
Enfadonha turbulência de sofrer
A mulher senta-se calada
Seus olhos fatídicos revelam a embriaguez
Diante de si, um copo de conhaque
Um cigarro e a solidão.
Dani R.F.
Pintura de H. Toulouse Lautrec - Gueule de Bois
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