penas e pernas e paus
pariu cobra grande dentro
noite a mar acontecendo
arrefecendo corpos
tingidos
ungidos a urucum
curumim minguou
chorou quase nada
braçada em canoa não voa
virou riacho fundo
mundo novo engoliu
a gente da cobra
fez-se a obra do Divino monoteísta
inaugurou-se a monotonia.
Dani Ribeiro
Manaus/AM - 14/10/2015
à procura do divino maravilhoso
Bravo.
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