quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Carnaval

Batuque crescente Indecente
Pretas descompassadas no ritmo do tambor
Cheira a acre o seu frescor
Dança em frenesi a cabocla

Que não pára, ó maluca
Descontraída é a mãe
Ô velha caduca
Vem aqui ó ver como ela dança
Em ritmo quase cai que balança

Salve São Jorge, áfrica
Bate tumba catacumba
Veja como mexe essa mucamba
Se der gol vai ser macumba
Quer ver como no pé da samba?

Ô nega, vem trazer meu vatapá!
Vem fazer meu carnaval
Celebrar o amor carnal
Fazer a vida uma festa, minha flor
Que o tempo voa em ritmo de batuque, amor...

Dani R.F.

Gostei demais deste poema... fiz no ano passado e guardei para publicar nesse mês.. Para mim, foi minha melhor criação!

2 comentários:

  1. Como eu disse na comunidade, gostei do som deste poema, e também das imagens que ele me provoca.

    Virei visitar teu blog mais vezes, quando postar estarei aqui novamente.

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  2. Bom demais!!!
    Parabéns, poema incrível!

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