No alcance de alguma mediação incontrolável
Um ligeiro movimento final
E teu rosto estava triste
Tua viva emoção
O fim da peça
O belo teatro devaneador
Tuas lágrimas eram suaves
Levantamos como namorados de tempos afastados
A tensão castigava-me, pois
Roubaria-te um beijo reagido
E com pura avidez seguraria teu rosto prensando-o ao meu.
Ela chorou ainda mais
Desmanchando-se em meus braços
A melancolia evasiva
Chorou nos meus sonhos
Já havia me amado
No fim,
Havia perdido-a.
Lucas F.L.
A certeza do fim de certas coisas é como um dor latejante e estranha.
ResponderExcluirUma bela história essa aí, um belo escrito.