Versava alguma poesia que não ousasse dizer
O “nó da garganta” deslizando em seus dedos
À espera do dito que a ela foi negado
O passo e a sandália abotinada nos pés
As unhas refeitas para serem esquecidas
E ficou entre um átimo e a semi-insanidade
Criando o seu tempo de trás para frente
A noite presente na ausência de corpo
O vício sustentado pela cobiça de fuga
Os trajes despidos, a carne branca e nua
O desejo contido em toques de mão fria
E ficou entre um átimo e a semi-insanidade
manipulando o seu tempo de trás para frente
Dani R.F.
Perfeito.
ResponderExcluirComo já deve ter percebido, eu não sei fazer comentários muito expressivos...
Mas eu adoro seus escritos.
Você é exata.
E esse foi perfeito.
Muito boa poesia, contemporânea e intimista inda que expressiva na objetividade, parabéns pelo espaço e pelos versos poetisa,
ResponderExcluirum cordial abraço.
que àquele calo na garganta não mais se tenha | se há deslizes, que sejam entre dedos e cabelos | que o tato seja quente na pele fria | que seja sã em mundo louco.
ResponderExcluirMarisa e luiz, obrigada pelos comentários. Sejam sempre bem-vindos!
ResponderExcluirWhite frontier, que sua poesia continue a se fazer presença neste pequeno espaço de versos insanos ;)