Um quase-luxo
Um pequeno descuido.
O assento digno do sofá
Servia obediente às bundas
Fedidas, cheirosas,
Gordas, magras
Lisas, peludas
Esculpidas ou com celulites
Da chegada à visita
Uma preguiça crônica
Um descanso do cansaço
Cabeças imbuídas de imagens televisivas
No centro do pomposo sofá
Uma mancha imperceptível
Coberta pelas nádegas
Era ele, o sofá
ora servido ao deleite dos prazeres
ora servido ao social de acomodar as bundas
Dani R. F.
Que triste sina, esse trabalho de receber as nádegas alheias.
ResponderExcluirSempre achei muito interessante o que escreves. Adoro ler seus poemas. Ah, esqueci de dizer, sou a Sam da comunidade Juventude Clichê.
Fiz um blog novo. Não é de poesias, nem de assuntos pessoais. É mais sobre críticas, divulgações, divagações, teorias, e o que vier na telha.
Vou favoritar seu blog.
beijos.
Horas! quantas funções para uma peça singular, talvez seja semelhante as Flores "pois nela existem diferença de sorte, umas enfeitam a vida outras enfeitam a morte"
ResponderExcluirbraços