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sábado, 1 de janeiro de 2011
A um qualquer
Vou sair em busca do amor em qualquer esquina,
Vou oferecê-lo à primeira roda de amigos,
Cantarei em versos na porta de um bar,
Regarei a flor com vinhos e mijos.
E na busca, encontrá-lo-ei no fundo do copo,
Bebê-lo-ei até a última gota
E depois guardarei dentro de uma garrafa
Com o gosto dele amargando a boca.
E todos os dias, alimentarei o amor
Com gosto de mel e dose de cachaça
Para que ele não acorde sóbrio
E não perca o fôlego depois da ressaca.
O meu amor renascerá bêbado todos os dias
Em todos os cantos da cidade vazia.
O meu amor não perderá seu fogo
E nem se queimará fazendo acrobacias.
O meu amor será alcoólatra
Com sede de arte e ânsia do tédio.
Dani R. F.
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O amor é este bandido, exige de nós uma esquina, uma cachaça, uma alimento que substitua o tédio!
ResponderExcluirabraços
"Com sede de arte e ânsia de tédio"
ResponderExcluirAmor não é esse placebo ao qual nos acostumamos a ver. Não é essa coisa regrada, cheia de datas para trocas de alianças e escolha do melhor ano para ter um filho.
Você escreve muito bem. Tive que adicionar aos meus favoritos.
ah pensei q fosse chat porno!!!
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